Rocky é um dos anfitriões com mais experiência em Milão. É um artista de mente aberta, que já vive em Itália há 10 anos. Ele gosta de moda, arte e música contemporânea. Gosta de viajar, tanto como gosta de receber hóspedes. Na sua história, fala das maravilhas de fazer parte da comunidade do misterb&b. Do desejo de fazer novos amigos, de criar ligações e de se deixar tocar pelas experiências dos outros. Prepare-se para se sentir inspirado e viver como um gay local!
Que pessoas interessantes já conheceu?
Bem... Já conheci montes de pessoas interessantes: desde designers até colecionadores de arte; desde jornalistas até contadores de histórias; imensas pessoas amigáveis e de mente aberta, de todo o mundo. Alguns estão aqui para trabalho e outros de férias. Milão é uma cidade sofisticada e cheia de estilo.
Como é ser anfitrião para a comunidade gay?
Eu gosto de receber, tal como sempre gostei de viajar. Quer dizer... os meus hóspedes vêm para Milão, a minha cidade, eles ficam em minha casa e trazem consigo a cultura deles, claro. Estes encontros fazem-nos sentir um pouco como se estivéssemos a viajar. Mas estamos em casa, no nosso próprio espaço.
Isto envolve muita confiança e conhecer novas pessoas pode ser tão espantoso que nos enche de vibrações positivas. Isto acontece principalmente se os hóspedes forem gay. Isso faz com que a conexão seja mais fácil. Pessoas são pessoas, e eu gosto de sentir que estou a fazer alguma coisa pela comunidade gay ao oferecer um sítio seguro e confortável para ficarem, numa casa gay onde não existem tabus.
E depois, quando estou a viajar também sinto uma vontade interior de fazer ligações, especialmente se estiver a viajar sozinho. Muitos hóspedes gostam de falar e partilhar as suas experiências. Nós falamos sobre muitos assuntos, sobre coisas e eventos da atualidade, coisas de que gostamos e que temos em comum... e claro, sobre sermos gay!
Que coisas interessantes ouviu, e que coisas novas aprendeu desde que é anfitrião?
As conversas podem incluir muitos tópicos. É óbvio que, com hóspedes internacionais, as opiniões podem variar muito, mas adoro debater assuntos e provocar um pouco, especialmente ao discutir assuntos sociais e estilos de vida. Tópicos comuns podem ser assumirmo-nos como gay, a juventude, a adolescência ou os direitos humanos. Mas também gosto de falar sobre arte, música e cinema. Os tópicos mais interessantes são as vidas das pessoas, saber coisas sobre as famílias deles, estilos de vida e interesses.
Os hóspedes que recebi estavam todos à procura de uma opção de alojamento mais barata, um sítio seguro para deixarem as suas coisas e uma localização central. Os hóspedes que ficaram mais tempo estavam em Milão por motivos profissionais, outros apenas vieram passar o fim de semana ou estavam de viagem e aproveitaram o meu apartamento para ficar. Eu estou muito próximo da estação de comboios central de Milão e de ligações ao aeroporto.
O tempo para sair pode ser limitado. Obviamente, os hóspedes têm os seus itinerários e os seus programas - e eu tenho de trabalhar, por isso também tenho as minhas obrigações. Normalmente, tento passar tempo com eles logo que eles chegam: tomamos uma chávena de chá juntos, dou-lhes informação sobre Milão, o que fazer ou ver e como se deslocar na cidade. Por vezes, à noite, também convivemos enquanto bebemos um copo de vinho sentados lá fora, no meu belo terraço, ou de manhã ao pequeno-almoço.
Qual é a melhor memória que tem com um hóspede?
Acho que a melhor memória que tenho é com um jovem de Marrocos, que estava em Milão pela primeira vez para um fim de semana divertido. Eu ofereci-me para o levar a dar uma volta de bicicleta pelos meus sítios históricos favoritos na cidade, à noite. Nós demo-nos realmente muito bem e ele gostou imenso de Milão e da volta de bicicleta - de vez em quando, gritava: «Estou Feliz!!»
Começávamos os dois a rir quando ele fazia isso, e mais tarde, ele convidou-me para jantar e, claro, com excelente comida italiana e bom vinho nós continuámos a brincar e a rir. O romance tornou-se tão doce quanto apaixonado. Na vida real, eu tê-lo-ia convidado a vir para casa comigo. Mas ele já estava em minha casa.
Por isso, pode-se ver como gosto verdadeiramente de ser anfitrião e tive apenas boas experiências. Espero que isto possa inspirar novos hóspedes e anfitriões!
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